Continuando nossa série sobre autodidatismo, e uma vez traçada a meta de estudos e o objetivo a ser alcançado, você precisa agora formar seu banco de materiais que te servirão de input para consumir, aprender e praticar a língua alvo.
Índice
1. O Básico
2. Assuntos
- Leitura
- Compreensão
- Autoavaliação
3. Concluindo
1. O Básico
Pessoalmente acredito que com 5 tipos de materiais você estará plenamente embasado na sua jornada autodidata e já mencionei nesse artigo como a Wikipédia, o YouTube e o Google Tradutor seriam ferramentas indispensáveis para você aprender qualquer coisa em qualquer idioma.
Hoje acredito que acrescentaria a essa lista mais dois itens: um dicionário confiável e alguma forma de exercícios que te permitam praticar, bem como se autoavaliar, sobretudo nos estágios iniciais de aprendizagem.
Você pode encontrar esses dois recursos simplesmente buscando no Google os termos “Dicionário” (traduzido para língua alvo), – ex: Dictionary (inglês); Dizionario (italiano); Wörterbuch (alemão); Словарь (russo); etc. – e “exercícios LÍNGUA ALVO”.
2. Assuntos
Ao se aventurar por essas fontes, o que pode acontecer é uma paralisia pelo excesso de informações; então vamos traçar uma estratégia de como consumir esses inputs de maneira a gastar menos tempo procurando o que ler/ouvir e mais tempo lendo/ouvindo de fato.
Inevitavelmente você vai começar procurando coisas como “aprenda tal idioma sem precisar estudar”; tudo bem, todos nós passamos por isso. Assim que você superar essa fase vamos para o que realmente interessa: os materiais que você vai consumir cotidianamente.
Não caia na besteira de procurar assuntos profundos, filosóficos, documentários, literatura clássica e afins logo de cara, a menos que essa seja REALMENTE a sua praia (ainda assim com ressalvas). O mais aconselhável é começar com conteúdo leve, banal, esquetes de humor do cotidiano, ou assuntos “universais” tipo histórias infantis, filmes de sucesso, celebridades… tudo que seja um input compreensível é bem-vindo.
Aliás, tudo não! Você vai escolher de 3 a 5 fontes para consumo em cada tipo de mídia. A ideia é justamente consumir esses materiais à exaustão, para extrair o máximo de vocabulário e expressões de cada uma delas (inclusive lendo/ouvindo o mesmo material repetidas vezes).
Leitura
Wikipédia/Blogs (3-5 assuntos)
Livros (3-5 contos/romances)
Compreensão
YouTube (3-5 canais)
Músicas (3-5 artistas)
Podcasts (3-5 assuntos)
Filmes e Séries (3-5 assuntos)
- Buscar inclusive filmes dublados para a língua alvo
- Escolher 1 para estudar
Autoavaliação
Selecione 3-5 listas de exercícios que te ajudarão a ter uma ideia do seu nível e, junto com suas metas SMART, medir seu progresso. Lembrando que nos estágios iniciais o foco é no input.
3. Concluindo
Aprender uma língua de forma 100% online é perfeitamente possível. Existe uma infinidade de conteúdos interessantes e educativos que você pode consumir, além de recursos didáticos para praticar e se autoavaliar, tudo de graça, sem precisar assinar nada nem piratear o trabalho alheio. No próximo artigo vou te mostrar algumas rotinas de estudo, então continue nos acompanhando!
Пока-пока!
Escrito por: Beto Crepaldi — professor de inglês e italiano na Idioma Independente em São Paulo-SP
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