FRIDA, SÍMBOLO DE RESILIENCIA

Dia das mulheres

En el dia de la fecha, donde conmemoramos el dia internacional de la mujer, hablamos de la historia de un ícono del feminismo: Frida Kahlo. No hay quien no sepa quien fue ella, como mujer, artista, y una persona que logró ser conocida mundialmente por sus obras de arte y su resiliencia.

Cómo no asociar Frida Kahlo al feminismo? Gran Artista mexicana, nacida en 1907 en Coyoacán, México. Parece que el destino de Frida estaría atravesado por el dolor, a pesar de su nombre, Frida, que es de origen germánico que viene de Fred, y significa: “la hermosa princesa” o la que “trae paz”.

Toda su vida acabó siendo la antítesis de su nombre. A temprana edad fue víctima de la poliomielitis, una enfermedad que ataca la médula espinal, y que muchas veces causa hasta la muerte. En el caso de ella, la secuela fue una pierna debilitada y algunos problemas para caminar.

Cuando tenía 15 años, Frida ingresó en la Escuela Nacional Preparatoria, una de las más prestigiosas de México. Eran solo 35 mujeres entre 2000 alumnos. Su carácter rebelde enseguida salió a la luz. Se unió a una banda de jóvenes intelectuales que combatían la autoridad y motorizaban reformas. Entre ellos había solamente dos chicas.

Y a los 18 años tuvo un accidente que cambió su vida para siempre: un tranvía chocó el colectivo en el que viajaban ella y su novio. Su columna se quebró en 3 partes en la zona lumbar y también otras partes del cuerpo. Tuvieron que “rearmarla”.

30 días después volvió a su casa, no podía moverse, solo podía estar acostada.

Le confeccionaron un caballete que se armó sobre una especie de andamio. De esa manera podía pintar acostada. Le adosaron una luz para que viera bien lo que dibujaba y en el techo colocaron un espejo que le permitía verse para ser su propia modelo. Su padre le prestó pinceles y óleos. La idea era que estuviera entretenida mientras el cuerpo se soldaba. Incontables cirugías fueron las que le practicaron para juntar sus “pedazos rotos”.

“Autorretrato con traje de terciopelo”(1926), fue el primero, de 150 cuadros, que pintó Frida, para dar de presente a su novio de aquel entonces, Alejandro. Relación que se acabaría un año más tarde.

En 1928 conoció a Diego Rivera, pintor realista, cubista y muralista mexicano.

“El elefante y la paloma”, como fueron apodados por sus fisonomías, tuvieron una relación sumamente pasional y tormentosa.

Frida pronunció alguna vez: “Han ocurrido dos accidentes en mi vida. Uno es el del tranvía; el otro, es Diego. Diego fue el peor de todos”.

Y entre el primer y el segundo casamiento con Diego, expresó:Te quiero más que a mí misma y no sé ni qué hacer sin ti, hasta que no ahueque el ala te querré”.

Eran un sinfín de contradicciones que cercaban la vida de Frida, entre la adolescente revolucionaria que quiso “ser” y la “Diego dependiente” en que se convirtió después del accidente.

Frida también quiso ser madre 3 veces, pero la vida y su cuerpo roto en pedacitos, no se lo permitieron.

Un dolor tras otro, y sólo sus autorretratos conseguían calmarlos un poco.  

Años más tarde, Frida sufre la amputación de una pierna, debido a una gangrena, y encarga un par de botas rojas, como símbolo de resiliencia.

La misma resiliencia de la que surgió esa frase que liberó a Frida de su cuerpo: “pies para qué los quiero, si tengo alas para volar”.

A los 47 años, Frida fallece, escribiendo en su diario: “Espero alegre la salida y espero no volver jamás”.

Frida se liberó hasta de ella misma, y dejó ese legado de resiliencia. 

Hoy, muchas mujeres se “espejan” a través de Frida, abriendo caminos por un mundo más equitativo, menos patriarcal.

No dia de hoje, que comemoramos o dia internacional da Mulher, falamos da história de um ícone do Feminismo: Frida Kahlo. Não há ninguém que não saiba quem foi ela, como mulher, artista, e pessoa que conseguiu ser reconhecida mundialmente pelas suas obras de arte e sua resiliência.

VERSÃO EM PORTUGUÊS

FRIDA, SÍMBOLO DE RESILIÊNCIA

Como não associar Frida Kahlo ao feminismo? Grande artista mexicana, nascida em 1907, na cidade de Coyoacán, México. Parece que o destino de Frida está atravessado pela dor, apesar do nome dela, Frida, que é de origem germânica e vem de Fred, e significa: “a princesa formosa”, o a que “traz paz”.

A vida dela acabou sendo a antítese do seu nome. Desde cedo, foi vítima da poliomielite, uma doença que atinge a medula espinhal, e que muitas vezes provoca até a morte. No caso dela, a sequela foi uma perna debilitada e alguns problemas para andar.

Quando tinha 15 anos, Frida entrou na Escola Nacional Preparatória, uma das mais reconhecidas no México. Eram só 35 mulheres entre 2000 alunos. Sua personalidade rebelde se fez presente. Ela se juntou à banda de jovens intelectuais que lutavam contra a autoridade e planejavam reformas. Entre eles, só tinham duas jovens.

E aos 18 anos Frida teve um acidente que mudou a vida dela para sempre: um bonde bateu o ônibus onde viajavam ela e seu namorado. A coluna de Frida se quebrou em 3 partes na zona lombar e também se quebraram outras partes do corpo dela. Tiveram que “rearmá-la”.

30 dias depois voltou pra casa dela, não conseguia se movimentar, só podia ficar deitada.

Fizeram pra ela um cavalete que foi armado sobre um tipo de andaime. Desta forma, consegui pintar deitada. Adicionaram uma luz para que ele pudesse enxergar o que desenhava e no teto colocaram um espelho que lhe permitia se ver para ser sua própria modelo. O pai de Frida lhe emprestou pincéis e óleos. A ideia é que ela estivesse entretida enquanto o corpo sarava. Inúmeras cirurgias foram as que praticaram para juntar os “pedaços quebrados”.

“Auto-retrato com terno de veludo” (1926), foi o primeiro, de 150 pinturas que a Frida fez, para dar de presente para o namorado daquele momento, Alejandro. Relacionamento que acabou um ano depois.

Em 1928 conheceu Diego Rivera, pintor realista, cubista e muralista mexicano.

“O elefante e o pombo, como foram apelidados pelas suas aparências, tiveram um relacionamento de muita paixão e tormento.

Frida falou alguma vez: “tem ocorrido dois acidentes na minha vida. Um foi o do bonde; o outro é o Diego. Diego foi o pior de todos”.

E no meio do primeiro e o segundo casamento com o Diego, disse: “Te amo mais do que a mim e não sei nem o que fazer sem você, até que não fure minha assa te amarei”.

Eram um sem-fim de contradições que cercam a vida de Frida, entre a adolescente revolucionária em que quis se tornar e a “Diego dependente” em que se transformou depois do acidente.

Frida também teve o desejo de ser mãe 3 vezes, mas a vida e seu corpo quebrado em pedacinhos, não deixaram.

Uma dor após outra, só podiam ser acalmadas com seus auto-retratos.

Anos depois, Frida sofreu a amputação de uma perna, devido à gangrena, e pediu um par de botas vermelhas, como símbolo de resiliência.

Da mesma resiliência onde surgiu a frase que liberou a Frida do corpo dela: “pés para que os quero, se tenho asas para voar”.

Frida faleceu aos 47 anos, escrevendo no seu diário: “espero alegre a saída e espero não voltar jamais”.

Frida se libertou até dela mesma, e deixou esse legado de resiliência.

Hoje, muitas mulheres se espelham em Frida, abrindo caminhos para um mundo mais justo, menos patriarcal.


Escrito por: Ceci Kaplan – Professora de espanhol na Idioma Independente em Córdoba – Argentina
Para contato: cecikaplan.ii@gmail.com


Gostou do tema? Então ouça também o nosso podcast sobre esse tema clicando aqui!

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn