APRENDENDO UM IDIOMA COM JOGOS

aprender com jogos

Sempre que pensamos em aprender um novo idioma, a primeira coisa que pensamos é que precisaremos estudar, correto? Principalmente pensando na realidade escolar, já lembramos como era chata toda questão gramatical, todo foco no inconveniente verbo To Be, repetição de palavras soltas, geralmente divididas em unidades e blocos específicos. Assim, muito do que temos de referência passa longe da naturalidade de uma conversação ou uso real da língua. 

Instintivamente, criamos um bloqueio e não queremos voltar a esse cenário em que não nos sentimos confortáveis. Muitas vezes, deixamos essa possível necessidade de lado, até mesmo quando é um desejo próprio, e seguimos só lembrando como seria interessante se tivéssemos uma segunda língua. Entretanto, e se você pudesse juntar o útil ao agradável, aprendendo um novo idioma sem todas essas questões batidas, cansativas e, além disso tudo, com algo que seja do seu gosto? 

É o que iremos ver que é possível em uma série de textos que vamos publicar aqui, vendo como qualquer idioma (usamos o inglês como exemplo) pode ser muito melhor assimilado quando o fazemos sem perceber, de maneira leve e natural!

E falando em leveza, por que não pensarmos em jogos? Quando pensamos nesse termo, a primeira associação que fazemos é ao lazer, correto? Tirar um momento fora da rotina, relaxar e se divertir um pouco, seja sozinho, com amigos ou mesmo com outras pessoas que não conhecemos. E note que falo de jogos no sentido mais amplo possível, desde eletrônicos até aqueles de tabuleiro.

Quando pensamos nos videogames, o cenário não muda muito, principalmente hoje em dia com as possibilidades online, sendo o mesmo intuito de diversão. Porém, todo jogo requer regras para ser aproveitado corretamente, assim como o gênero eletrônico nos permite contar e acompanhar histórias…

Hoje em dia temos as traduções feitas quase que para todos os jogos mas, e quando isso não acontece? Ou quando não acontecia com jogos mais antigos? O que fazer?

Na imagem: “Viva!! Obrigado por me resgatar. Meu nome é Yoshi. Estava a caminho de resgatar meus amigos e Bowser me prendeu naquele ovo”.

Até mesmo em jogos bem antigos, textos já apareciam, dando dicas do que poderia ser feito a ajudar a passar de fase ou entendermos melhor a narrativa que estava sendo contada 

O fundamental, numa situação com jogos, é se expor à língua. Apesar de parecer meio sem sentido no início, ler os textos, regras ou o que está sendo contado ali, mesmo sem o domínio do idioma já é um exercício, por alguns motivos bem simples.

I. Busca por cognatos

Mesmo que não se tenha um conhecimento específico na língua, como pessoas letradas, a primeira coisa que tentamos fazer é buscar por palavras que sejam similares a outras que temos em português, que são chamadas de cognatas. Associações como name → nome, coffee → café, music → música, object → objeto, emotion → emoção, entre muitas outras que ao batermos o olho já sabemos que é natural para nós.

II. Ativação de conhecimento prévio

Algo muito parecido com a busca por palavras que sejam parecidas com a da nossa língua, a ativação de coisas que já saibamos é uma maneira crucial para incentivarmos nosso cérebro a se manter ativo e buscando compreensão do novo. Pensando na realidade de jogos, o próprio jogo específico já é um contexto importante: se é uma aventura, um jogo de cartas, coisas de naves espaciais ou simulação, há algum conhecimento sobre o gênero e isso é o que liga a informação ao idioma alvo.

III. Traduzir e consultar dicionários

O principal auxiliar de qualquer estudo de idiomas é um dicionário, seja físico ou não. Hoje em dia podemos traduzir textos e parágrafos inteiros mas, mesmo a qualidade dos programas e aplicativos tendo aumentado, ainda não é tão certeiro quando se usa assim, sendo o ideal buscar por palavras específicas e não ficar totalmente refém dos dicionários, mas tê-los como suporte. Não só isso mas também, ao lidar com palavras totalmente novas ou que pareçam algo da nossa língua mas não tenha nada a ver com o contexto, uma busca no dicionário é interessante; não só isso mas também o registro dessas palavras e retornar a elas de tempos em tempos.

Pode parecer que todas essas questões acima tratadas sejam simples mas, quando paramos para perceber que, de fato, fazemos um processo indireto de aprendizado e aquisição de uma língua, começamos a ver as coisas por outras perspectivas, sendo justamente essa a proposta da Idioma Independente em mostrar como o ensino pode ser manifestado e muito mais eficientemente. 

Fique de olho porque no próximo texto, nos aprofundaremos mais detalhadamente como, de fato, usar um jogo para praticar as quatro habilidades do idioma e verá o quão imersivo (e não perdendo a parte do divertido) o aprendizado fica!

Aprenda mais sobre esse tema escutando o nosso podcast!

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Escrito por: Uilber Souza, Professor de Inglês na Idioma Independente em Salvador, Bahia.

Para contato: uilbersouza.ii@admin_ingles

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