30 anos sem Ayrton Senna

Ayrton senna a lenda

Tricampeão da Fórmula 1, Ayrton Senna foi um dos maiores esportistas da história do Brasil; piloto morreu tragicamente em 1º de maio de 1994, há 30 anos. Ayrton Senna da Silva nasceu em São Paulo no dia 21 de março de 1960 e morreu em 1º de maio de 1994, em Bolonha, na Itália, aos 34 anos, após colidir forte e tragicamente com a mureta de proteção da curva Tamburello, no Grande Prêmio de San Marino. Tricampeão da F1 (1988, 1990 e 1991), em 1999, ele foi eleito “Esportista do Século XX” do país, acima do Rei Pelé, pela revista Isto É. Diz a lenda que, quando Ayrton Senna pilotava um carro, ele entrava em um transe  que o levava a dirigir de forma mágica, sobrenatural , e tecnicamente impossível de ser imitada, e esse é um dos motivos que o tornaram uma lenda, dentro e fora das pistas da Fórmula 1.

Faz 30 anos que o Senna elevou o conceito da palavra “piloto” a um novo nível sem precedentes. Três décadas depois daquele 1º de maio de 1994, Ayrton Senna ainda é, e cada vez mais, uma lenda. E agora vamos recordar e reviver um pouco da trajetória dessa lenda chamada Ayrton Senna do Brasil

Índice

  1. Família
  2. Início no automobilismo
  3. Trajetória na Fórmula 1
  4. Primeira vitória
  5. Primeiro título
  6. Segundo título
  7. Terceiro título
  8. Morte
  9. Morte de Senna mudou história da Fórmula 1
  10.  Legado de Ayrton Senna

 

1. Família

Filho de Neyde Joanna Senna da Silva e de Milton Guirado Theodoro da Silva, Ayrton tinha dois irmãos: Leonardo Senna, o caçula, e Viviane Senna, a primogênita. Viviane, é fundadora e presidente do Instituto Ayrton Senna, organização sem fins lucrativos criada após a morte do Senna, que visa criar oportunidades para crianças e jovens de baixa renda se desenvolverem por meio da educação. O piloto não teve filhos e se casou uma vez, em 1981, aos 20 anos, com Lilian de Vasconcellos Souza, namorada dele na adolescência. Os dois, no entanto, ficaram pouco tempo juntos: separaram-se em 1983

2. Início no automobilismo

O automobilismo esteve na vida de Ayrton Senna desde cedo. Aos quatro anos, ele ganhou o primeiro kart, construído com um motor de cortador de grama pelo pai, fã do esporte e dono de uma empresa que fabricava peças para automóveis. Milton, falecido em 2021, aos 94 anos, foi o maior incentivador da carreira do piloto. Depois de ganhar o primeiro presente motorizado, Senna não o largou mais. Ele brincava com o kart no quintal dos fundos da casa em que morava, no Bairro Santana, em São Paulo. Aos sete anos, Senna dirigiu pela primeira vez sozinho o jipe do pai, na fazenda da família. Aos 10, ganhou um kart mais potente e, aos 13, começou a competir profissionalmente. A primeira corrida oficial de kart disputada – e vencida – por Ayrton Senna foi em 1º de julho de 1973, no Kartódromo de Interlargos, em São Paulo, que hoje leva o nome do piloto.

Em 1981, aos 21 anos, Ayrton foi à Inglaterra para disputar a Fórmula Ford 1600, categoria que era considerada o primeiro passo para quem almejava chegar à Fórmula 1. Em 1º de março, ele deu o pontapé inicial: disputou a primeira corrida pelo Campeonato Inglês da modalidade, terminando em quinto colocado.O primeiro pódio viria na semana seguinte, e a primeira vitória 15 dias depois. O ano de estreia de Senna foi avassalador: 12 vitórias em 20 corridas e conquista dos títulos de dois torneios: o campeonato nacional, denominado RAC British, e o Towsend Thoresen, outra importante competição da categoria

Após o fim da temporada, em outubro de 1981, o jovem Senna tomou a surpreendente decisão de voltar ao Brasil e desistir momentaneamente de pilotar, por dois motivos principais: estava desiludido com a falta de patrocínios, Ele, então, passou a trabalhar na empresa do pai e começou a estudar Administração na Universidade de São Paulo (USP).

 Entretanto Senna, não resistiu muito tempo longe das pistas, a sua grande paixão . Infeliz fora das pistas,então em fevereiro de 1982 ele decidiu, junto à família, voltar a correr. Assim, retornou à Europa para disputar a Fórmula Ford 2000, categoria superior à que ele havia partipado no ano anterior. Novamente, teve sucesso imediato: no mesmo ano, foi campeão europeu e britânico, com 22 vitórias em 27 corridas.

Em 1983, Senna subiu para a Fórmula 3 inglesa, na época o último degrau antes da elite do automobilismo a Formula 1. O brasileiro, mais uma vez, foi arrebatador: venceu o título da categoria logo na temporada de estreia, com 13 vitórias em 21 corridas. Ao final 1983, Senna já estava com passaporte carimbado para a Fórmula 1: apesar do interesse das gigantes McLaren e Willians, ele decidiu assinar contrato com a modesta Toleman, única equipe que lhe ofereceu vaga de titular.

3. Trajetória na Fórmula 1

Ayrton Senna estreou na Fórmula 1 no dia 25 de março de 1984, no Grande Prêmio do Rio de Janeiro. A primeira prova, contudo, durou só oito voltas – Ayrton teve que abandoná-la por causa de problema no carro. O primeiro ponto conquistado por ele na categoria foi logo no segundo GP, na África do Sul, após terminar a corrida em sexto lugar.

O primeiro pódio de Senna na F1 veio ainda em 84, no GP de Mônaco. Ficou em segundo lugar,mas merecia ter ganho pois correu espetacularmente na chuva e ficou  abaixo apenas do francês Alain Prost, da McLaren – que viria a ser companheiro de equipe e seu maior rival  na modalidade, anos depois. Era o início da trajetória especial de Ayrton Senna no circuito do Principado, o mais famoso e disputado da Fórmula 1: lá, ele conquistou seis vitórias, oito pódios e cinco pole positions, e ganhou o apelido de “Rei de Mônaco”.

4. Primeira vitória

A primeira vitória do lendário piloto na Fórmula 1 foi no ano seguinte, após trocar de equipe – saiu da Toleman e foi para a Lotus. Em 21 de abril de 1985, Senna venceu o GP de Portugal, segunda corrida da temporada, onde  teve a melhor volta da prova e conquistou a vitória. Ayrton terminaria a temporada em quarto lugar, com 38 pontos e seis pódios (duas vitórias, dois segundos e dois terceiros lugares). A revista italiana Autosprint o elegeu como “o piloto do ano”.

5. Primeiro título

Após mais duas boas temporadas pela Lotus, Senna assinou com a McLaren em 1988, dando início a uma parceria tricampeã mundial. No ano de estreia pela equipe britânica, o brasileiro venceu o primeiro título de Fórmula 1 da carreira. Foram 13 pole positions, 11 pódios, oito vitórias – ou seja, venceu metade das 16 corridas que disputou – e 90 pontos conquistados. Essa temporada  marcou o início da histórica rivalidade com o parceiro de equipe Alain Prost, que terminou o campeonato em segundo lugar. Os papéis se inverteram no ano seguinte, quando o francês foi campeão e o brasileiro terminou em segundo.

6. Segundo título

Em 1990, Ayrton voltou a desbancar Prost – Prost seu rival havia saído da McLaren para a Ferrari – e nesse ano Ayrton sagrou se bicampeão mundial. Ao longo da temporada conquistou 10 pole positions, 11 pódios, seis vitórias e somou 78 pontos.

7. Terceiro título

No ano seguinte, Senna conquistou o terceiro e último título de Fórmula 1, na melhor temporada da sua  carreira: foram oito pole positions, 12 pódios, sete vitórias e 96 pontos somados, 24 a mais que o segundo colocado, o inglês Nigel Mansell, da Williams.

Em 1991, Ayrton protagonizou uma das vitórias mais memoráveis da carreira correndo em casa, no Grande Prêmio do Brasil, disputado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo,  sua cidade natal . A McLaren pilotada pelo Senna teve pane no câmbio, obrigando ele a dirigir apenas com a sexta marcha na parte final da corrida. Senna teve que fazer esforço sobre-humano e, apesar do final dramático, conseguiu cruzar a linha de chegada três segundos antes do italiano Riccardo Patrese, levando a torcida brasileira à loucura. Foi a primeira vitória de Senna no próprio país na Fórmula 1. 

Após terminar o mundial em quarto lugar em 1992 e em segundo em 1993, Ayrton trocou a McLaren pela Williams na temporada 1994. Finalmente, Senna  o piloto mais talentoso do torneio correria com o melhor carro da competição. Entretanto, as altas expectativas foram interrompidas logo na quarta etapa da temporada.

8. Morte

O final de semana do GP de San Marino, em Ímola, na Itália, foi o mais triste da história do automobilismo. Na sexta-feira durante os testes, o brasileiro Rubens Barrichello sofreu grave acidente. No sábado, véspera da prova, o austríaco Roland Ratzenberger perdeu o controle do carro, bateu no muro e morreu quase que instantaneamente. 

Os pilotos cogitaram não correr o GP. O chefe médico da F1, Sid Watkins, chegou a pedir a ajuda de Senna para cancelar a etapa. O brasileiro,que sempre esteve  tranquilo antes das provas, desta vez estava inquieto. Atormentado com o acidente de Barrichello e a morte de Ratzenberger, ele não queria correr – no dia anterior, Ayrton pediu ao chefe da Williams que solicitasse o cancelamento da corrida, mas  de acordo com o jornalista italiano Giorgio Teuzzi, a Fórmula 1 decidiu manter a prova.

A corrida do dia 1º de maio de 1994, há exatos 30 anos, começou com acidente entre os carros dos pilotos JJ Lehto e Pedro Lamy – os destroços do choque atingiram a arquibancada e feriram nove pessoas. Após o reinício, a tragédia maior: na sétima volta do GP, Senna perdeu o controle do carro na traiçoeira curva Tamburello e chocou-se contra o muro em alta velocidade. Poucas horas depois, o piloto brasileiro foi declarado morto aos 34 anos, no Hospital Maggiore de Bolonha. Dentro do automóvel de Ayrton, foi encontrada bandeira da Áustria, que seria levantada por ele caso vencesse a corrida, para homenagear Ratzenberger, que morreu no dia anterior. Ele sempre desfilava com a bandeira brasileira erguida sobre o carro depois que vencia uma prova. 

A morte do maior ídolo do Brasil na época e para muitos até hoje ele é o maior ídolo parou o Brasil, que declarou imediatamente luto oficial de três dias. Ayrton Senna foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo, em 4 e 5 de maio. O caixão do nosso amado Ayrton Senna foi visitado por 240 mil pessoas, e o cortejo que foi até o Cemitério do Morumbi, onde ele foi enterrado, reuniu uma multidão: mais de um milhão de fãs acompanharam o corpo do tricampeão da F1 ao longo do trajeto. 

Em 1997, a Justiça Italiana indiciou seis pessoas pela morte do piloto, incluindo os chefes da Williams, Frank Williams e Patrick Head, e o projetista da equipe, Adrian Newey. Eles teriam culpa no acidente fatal por promoverem a quebra na coluna de direção do carro de Ayrton, para deixá-lo mais confortável ao volante. No entanto, nenhum dos denunciados foi preso.

9. Morte de Senna mudou história da Fórmula 1

A morte de Senna mudou a história da modalidade para sempre. Antes de iniciar a última corrida de sua vida, Ayrton previu: “A Fórmula 1 não voltará a ser a mesma depois deste fim de semana”. Após o desastre, a F1 passou a tomar medidas mais rígidas de segurança e prevenção de acidentes. A modalidade ficou 20 anos sem mortes, até o falecimento do francês Jules Bianchi, aos 25 anos, em 2014, após o piloto ficar nove meses em coma pelas sequelas do acidente que sofreu no GP do Japão no mesmo ano.

10. Legado de Ayrton Senna

Trinta anos após a morte do nosso ídolo e lenda , o legado de Senna segue vivo e ativo por meio do Instituto Ayrton Senna – organização não governamental fundada pela irmã, Viviane Senna, meses após o acidente fatal. O instituto, que visa criar oportunidades para crianças e adolescentes de todo o Brasil por meio da educação, é referência em pesquisas, programas e ações na área educacional. Além de piloto, Ayrton  Senna era empresário e filantropo, e ajudou diversos programas de assistência a pessoas carentes, especialmente os ligados a crianças e jovens.


VERSÃO EM ITALIANO

30 anni senza Ayrton Senna

Tri-campione di Formula 1, Ayrton Senna è stato uno dei più grandi sportivi nella storia del Brasile; il pilota morì tragicamente il 1º maggio 1994, 30 anni fa. Ayrton Senna da Silva è nato a San Paolo il 21 marzo 1960 e morì il 1º maggio 1994 a Bologna, in Italia, all’età di 34 anni, dopo un forte e tragico impatto con la barriera di protezione della curva Tamburello, nel Gran Premio di San Marino. Tri-campione di F1 (1988, 1990 e 1991), nel 1999 è stato eletto “Sportivo del Secolo XX” del paese, davanti al Re Pelé, dalla rivista Isto É. La leggenda narra che quando Ayrton Senna guidava una macchina, entrava in uno stato di trance che lo portava a guidare in modo magico, soprannaturale e tecnicamente impossibile da imitare, e questo è uno dei motivi che lo hanno reso una leggenda, dentro e fuori dalle piste di Formula 1. Sono passati 30 anni da quando Senna ha elevato il concetto di “pilota” a un nuovo livello senza precedenti. Tre decenni dopo quel 1º maggio 1994, Ayrton Senna è ancora, e sempre di più, una leggenda. E ora ricorderemo e rivivremo un po’ della carriera di questa leggenda chiamata Ayrton Senna del Brasile.

Indice

  1. Famiglia 
  2. Inizio nell’automobilismo 
  3. Carriera in Formula 1 
  4. Prima vittoria 
  5. Primo titolo 
  6. Secondo titolo 
  7. Terzo titolo 
  8. Morte La morte di Senna ha cambiato la storia della Formula 1 
  9. Eredità di Ayrton Senna
  10. Eredità di Ayrton Senna 

1. Famiglia 

Figlio di Neyde Joanna Senna da Silva e Milton Guirado Theodoro da Silva, Ayrton aveva due fratelli: Leonardo Senna, il più giovane, e Viviane Senna, la primogenita. Viviane, è la fondatrice e presidente dell’Istituto Ayrton Senna, un’organizzazione non a scopo di lucro creata dopo la morte di Senna, che mira a creare opportunità per bambini e giovani a basso reddito di svilupparsi attraverso l’istruzione. Il pilota non ha avuto figli e si è sposato una volta, nel 1981, all’età di 20 anni, con Lilian de Vasconcellos Souza, la sua ragazza dell’adolescenza. Tuttavia, i due rimasero insieme per poco tempo: si separarono nel 1983.

2. Inizio nell’automobilismo 

L’automobilismo è stato parte della vita di Ayrton Senna fin da giovane. A quattro anni ricevette il suo primo kart, costruito con un motore per tagliaerba dal padre, un appassionato dello sport e proprietario di un’azienda che produceva pezzi per auto. Milton, scomparso nel 2021 all’età di 94 anni, fu il più grande sostenitore della carriera del pilota. Dopo aver ricevuto il suo primo regalo motorizzato, Senna non lo abbandonò più. Giocava con il kart nel cortile di casa, nel quartiere Santana di San Paolo. A sette anni, Senna guidò per la prima volta da solo il fuoristrada del padre nella tenuta di famiglia. A dieci anni ricevette un kart più potente e, a tredici anni, iniziò a gareggiare professionalmente. La prima gara ufficiale di kart disputata – e vinta – da Ayrton Senna fu il 1º luglio 1973, al Kartódromo di Interlagos, a San Paolo, oggi intitolato al pilota.

Nel 1981, all’età di 21 anni, Ayrton si recò in Inghilterra per competere nella Formula Ford 1600, una categoria considerata il primo passo per chi aspirava alla Formula 1. Il 1º marzo diede il via: disputò la prima gara del Campionato Inglese della disciplina, terminando al quinto posto. Il primo podio arrivò la settimana successiva, e la prima vittoria quindici giorni dopo. L’anno di debutto di Senna fu straordinario: 12 vittorie su 20 gare e la conquista di due titoli: il campionato nazionale, chiamato RAC British, e il Towsend Thoresen, un’altra importante competizione della categoria.

Dopo la fine della stagione, nell’ottobre del 1981, il giovane Senna prese la sorprendente decisione di tornare in Brasile e rinunciare temporaneamente alla guida, per due motivi principali: era deluso dalla mancanza di sponsorizzazioni. Così, cominciò a lavorare nell’azienda del padre e a studiare Amministrazione presso l’Università di San Paolo (USP).

Tuttavia, Senna non resistette a lungo lontano dalle piste, la sua grande passione. Infelice lontano dalle piste, così nel febbraio del 1982 decise, insieme alla famiglia, di tornare a correre. Così, tornò in Europa per competere nella Formula Ford 2000, una categoria superiore a quella in cui aveva gareggiato l’anno precedente. Di nuovo, ottenne successo immediato: nello stesso anno, fu campione europeo e britannico, con 22 vittorie su 27 gare.

Nel 1983, Senna salì alla Formula 3 inglese, all’epoca l’ultimo gradino prima dell’élite dell’automobilismo, la Formula 1. Il brasiliano, ancora una volta, fu strabiliante: vinse il titolo della categoria già nella sua stagione di debutto, con 13 vittorie su 21 gare. Alla fine del 1983, Senna aveva già il passaporto per la Formula 1: nonostante l’interesse dei giganti McLaren e Williams, decise di firmare un contratto con la modesta Toleman, l’unica squadra che gli offrì un posto di pilota titolare.

3. Traiettoria in Formula 1 

Ayrton Senna debuttò in Formula 1 il 25 marzo 1984, al Gran Premio di Rio de Janeiro. La prima gara, tuttavia, durò solo otto giri – Ayrton fu costretto ad abbandonare a causa di problemi alla macchina. Il primo punto conquistato da lui nella categoria arrivò già al secondo GP, in Sudafrica, dopo aver concluso la gara al sesto posto.

Il primo podio di Senna in F1 arrivò ancora nel 1984, al GP di Monaco. Finì al secondo posto, ma meritava di vincere poiché corse spettacolarmente sotto la pioggia e si posizionò solo dietro al francese Alain Prost, della McLaren – che sarebbe diventato compagno di squadra e il suo più grande rivale nella modalità, anni dopo. Fu l’inizio della speciale carriera di Ayrton Senna sul circuito del Principato, il più famoso e ambito della Formula 1: lì, conquistò sei vittorie, otto podi e cinque pole position, guadagnandosi il soprannome di “Re di Monaco”.

4.Prima vittoria

La prima vittoria del leggendario pilota in Formula 1 arrivò l’anno successivo, dopo essersi trasferito in un’altra squadra – lasciò la Toleman e passò alla Lotus. Il 21 aprile 1985, Senna vinse il GP del Portogallo, la seconda gara della stagione, dove segnò il giro più veloce della gara e ottenne la vittoria. Ayrton concluse la stagione al quarto posto, con 38 punti e sei podi (due vittorie, due secondi e due terzi posti). La rivista italiana Autosprint lo elesse “pilota dell’anno”.

5. Primo titolo 

Dopo altre due buone stagioni con la Lotus, Senna firmò con la McLaren nel 1988, dando inizio a una partnership tricampionessa del mondo. Nell’anno di debutto con la squadra britannica, il brasiliano vinse il primo titolo di Formula 1 della sua carriera. Furono 13 pole position, 11 podi, otto vittorie – cioè, vinse la metà delle 16 gare a cui partecipò – e 90 punti conquistati. Questa stagione segnò l’inizio della storica rivalità con il compagno di squadra Alain Prost, che concluse il campionato al secondo posto. I ruoli si invertirono l’anno successivo, quando il francese fu campione e il brasiliano terminò secondo.

6. Secondo titolo 

Nel 1990, Ayrton riuscì nuovamente a battere Prost – Prost, il suo rivale, era passato dalla McLaren alla Ferrari – e in quell’anno Ayrton si laureò campione del mondo per la seconda volta. Nel corso della stagione conquistò 10 pole position, 11 podi, sei vittorie e accumulò 78 punti.

7. Terzo titolo 

L’anno successivo, Senna conquistò il terzo e ultimo titolo di Formula 1, nella migliore stagione della sua carriera: furono otto pole position, 12 podi, sette vittorie e 96 punti totalizzati, 24 in più del secondo classificato, l’inglese Nigel Mansell, della Williams.

Nel 1991, Ayrton diede vita a una delle vittorie più memorabili della sua carriera correndo in casa, al Gran Premio del Brasile, disputato sull’Autodromo di Interlagos, a San Paolo, la sua città natale. La McLaren guidata da Senna ebbe un guasto al cambio, costringendolo a guidare solo con la sesta marcia nella parte finale della gara. Senna dovette fare uno sforzo sovrumano e, nonostante il finale drammatico, riuscì a tagliare il traguardo tre secondi prima dell’italiano Riccardo Patrese, portando i tifosi brasiliani all’estasi. Fu la prima vittoria di Senna nel suo paese natale in Formula 1.

Dopo aver terminato quarto nel campionato del 1992 e secondo nel 1993, Ayrton lasciò la McLaren per la Williams nella stagione 1994. Finalmente, Senna, il pilota più talentuoso del torneo, avrebbe corso con la migliore macchina della competizione. Tuttavia, le alte aspettative furono interrotte già alla quarta gara della stagione.

8. Morte 

Il fine settimana del GP di San Marino, ad Imola, in Italia, fu il più triste della storia dell’automobilismo. Il venerdì durante le prove, il brasiliano Rubens Barrichello ebbe un grave incidente. Il sabato, il giorno prima della gara, l’austriaco Roland Ratzenberger perse il controllo della macchina, urtò il muro e morì quasi istantaneamente.

I piloti pensarono di non correre il GP. Il capo medico della F1, Sid Watkins, chiese l’aiuto di Senna per annullare la tappa. Il brasiliano, solitamente calmo prima delle gare, questa volta era agitato. Tormentato dall’incidente di Barrichello e dalla morte di Ratzenberger, non voleva correre – il giorno prima, Ayrton aveva chiesto al capo della Williams di chiedere l’annullamento della gara, ma secondo il giornalista italiano Giorgio Teuzzi, la Formula 1 decise di mantenere la gara.

La gara del 1º maggio 1994, esattamente 30 anni fa, iniziò con un incidente tra le auto dei piloti JJ Lehto e Pedro Lamy – i detriti dello scontro colpirono le tribune e ferirono nove persone. Dopo il riavvio, la tragedia più grande: al settimo giro del GP, Senna perse il controllo della macchina nella traiettoria insidiosa della curva Tamburello e si schiantò contro il muro ad alta velocità. Poche ore dopo, il pilota brasiliano fu dichiarato morto all’età di 34 anni, presso l’Ospedale Maggiore di Bologna. All’interno dell’auto di Ayrton, fu trovata una bandiera dell’Austria, che avrebbe alzato in caso di vittoria per onorare Ratzenberger, morto il giorno precedente. Ayrton sfilava sempre con la bandiera brasiliana alzata sulla macchina dopo aver vinto una gara.

La morte del più grande idolo del Brasile all’epoca e per molti ancora oggi, fermò il Brasile, che immediatamente dichiarò tre giorni di lutto ufficiale. Ayrton Senna fu vegliato presso l’Assemblea Legislativa di San Paolo, il 4 e 5 maggio. La bara del nostro amato Ayrton Senna fu visitata da 240 mila persone, e il corteo che lo accompagnò al Cimitero di Morumbi, dove fu sepolto, radunò una folla: più di un milione di fan seguirono il corpo del tricampione della F1 lungo il percorso.

Nel 1997, la giustizia italiana mise sotto accusa sei persone per la morte del pilota, tra cui i capi della Williams, Frank Williams e Patrick Head, e il progettista della squadra, Adrian Newey. Avevano colpa dell’incidente fatale per aver promosso la rottura della colonna di sterzo della macchina di Ayrton, per renderlo più comodo al volante. Tuttavia, nessuno degli imputati fu arrestato.

9. La morte di Senna cambiò per sempre la storia della Formula 1.

 Prima dell’ultima gara della sua vita, Ayrton predisse: “La Formula 1 non sarà più la stessa dopo questo fine settimana”. Dopo il disastro, la F1 adottò misure più rigide per la sicurezza e la prevenzione degli incidenti. La modalità rimase senza morti per 20 anni, fino alla morte del francese Jules Bianchi, all’età di 25 anni, nel 2014, dopo che il pilota rimase nove mesi in coma a causa delle conseguenze dell’incidente che subì nel GP del Giappone nello stesso anno.

10. Eredità di Ayrton Senna 

Trent’anni dopo la morte del nostro idolo e leggenda, l’eredità di Senna continua viva e attiva attraverso l’Istituto Ayrton Senna – un’organizzazione non governativa fondata dalla sorella, Viviane Senna, mesi dopo l’incidente fatale. L’istituto, che mira a creare opportunità per bambini e adolescenti di tutto il Brasile attraverso l’istruzione, è un punto di riferimento per la ricerca, i programmi e le azioni nel campo dell’istruzione. Oltre che pilota, Ayrton Senna era imprenditore e filantropo, e ha sostenuto numerosi programmi di assistenza ai bisognosi, specialmente quelli legati a bambini e giovani.


Escrito por: Rita Ap. Chinaglia Squissato Bueno, professora de italiano, francês, inglês na Idioma Independente.

Para contato: rscbueno.ii@gmail.com / Instagram: @rsquissato 

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